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Pico da Vara PRC07SMI

Tipo: circular
Dificuldade: difícil
Distância: 12Km
Duração: 6h
Altitude (Min / Máx): 466m / 1088m

 

Equipamento Recomendado

Calçado apropriado para caminhadas, impermeável, chapéu, protetor solar e água.



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O acesso ao trilho está condicionado mediante o preenchimento do formulário disponível no site: http://trails.visitazores.com/pt-pt/trilhos-dos-acores/sao-miguel/pico-da-vara.

O trilho desenvolve-se ao longo da Área Protegida para a Gestão de Habitats e Espécies da Tronqueira e Planalto dos Graminhais, Reserva Natural do Pico da Vara e perímetro florestal público da ilha de São Miguel, permitindo aceder ao Pico da Vara, o ponto mais alto da ilha, com 1103 metros de altitude.

Tem início junto à Casa do Guarda da Reserva Florestal da Atalhada, freguesia de Santo António Nordestinho. O pedestrianista deverá seguir a sinalética passando pela mata da Atalhada até chegar ao miradouro com vista para as freguesias de Santo António Nordestinho e Algarvia. Na bifurcação deverá tomar o caminho à direita, ladeado por criptomérias (Cryptomeria japonica). Ao chegar a uma represa deverá transpô-la e seguir a sinalética até ao lugar do Bardinho, onde deverá subir por entre uma mata de Criptoméria em direção ao Planalto dos Graminhais, assim conhecido pela sua vegetação rasteira, maioritariamente composta por gramíneas. Ao chegar a este local, de onde já é possível ver a costa Sul, deverá tomar o caminho à esquerda, em direção ao Pico da Vara.

Estes caminhos serviam, no passado, de acesso a zonas de produção de carvão, maneio de gado e comércio entre as povoações do concelho do Nordeste e da Povoação. Ao longo da subida irá observar dois marcos que assinalam a queda de aviões da Air France, em 1949, e da Força Aérea Portuguesa, em 1943. Na bifurcação deverá tomar o caminho à direita em direção ao marco geodésico do Pico da Vara, onde poderá contemplar as amplas vistas sobre a caldeira da Povoação (a Sul), o Planalto dos Graminhais, a Caldeira do Vulcão das Furnas e a sua lagoa (a oeste) e a costa Norte com os maciços vulcânicos do Fogo e das Sete Cidades ao fundo.

No regresso, deverá descer o trilho e virar à direita em direção à Casa de Guarda Florestal. É possível nestas zonas mais altas observar exemplares de vegetação endémica como o cedro-do-mato (Juniperus brevifolia), o azevinho (Ilex azorica), a urze (Erica azorica) e turfeiras compostas por Sphagnum sp., importantíssimas para a retenção de água. À medida que desce, a flora natural dá lugar às matas públicas de Criptoméria, cuja gestão se encontra certificada - FSC® (License Code FSC® C119744). O percurso acaba mais à frente junto à Casa de Guarda, onde é possível visitar o jardim de endémicas.

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