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Ponta da Ferraria – Ponta da Bretanha

Área Protegida de Gestão de Recursos

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Com 1955 hectares, esta área protegida confronta com o Monumento Natural do Pico das Camarinhas - Ponta da Ferraria e as Áreas Protegidas para a Gestão de Habitats ou Espécies da Ponta do Escalvado e da Ferraria.

A morfologia do seu litoral ora apresenta altas falésias, ora encostas de relevo mais suave, como as fajãs lávicas da Ferraria e dos Mosteiros. Estas fajãs foram formadas por derrames lávicos basálticos, muito fluídos, que se espraiaram no mar originando plataformas rochosas planas.

Em frente à fajã lávica dos Mosteiros existem quatro ilhéus rochosos, que correspondem aos resquícios de um antigo cone vulcânico submarino (surtseiano), de formação idêntica ao Ilhéu de Vila Franca do Campo, modelados e transformados pela ação do mar e do vento. São, para além disso, uma área importante para a nidificação de diversas aves, como as espécies Columba livia atlantis (pombo-das-rochas), Sterna hirundo (garajau-comum) e Larus michahellis atlantis (gaivota-de-patas-amarelas).

No desenvolvimento da sua linha de costa destacam-se inúmeras enseadas e as baías da Beira Mar de Baixo e da Beira de Mar de Cima, que contrastam com as Pontas da Ferraria, do Escalvado, dos Mosteiros e da Bretanha. Nas enseadas localizadas nas fajãs lávicas da Ferraria e dos Mosteiros existem zonas balneares, com especial destaque para a piscina natural da Ferraria, a praia e as piscinas naturais dos Mosteiros.

Esta área protegida, constituída por fundos marinhos rochosos com zonas de grande inclinação, acolhe uma variedade de organismos, desde algas, crustáceos, moluscos, peixes, invertebrados marinhos e situa-se, também, na rota migratória de muitos cetáceos, baleias e golfinhos, e aves marinhas como as Calonectris borealis (cagarro), Puffinus lherminieri baroli (frulho) e Sterna hirundo (garajau-comum), que procuram neste local proteção e alimento.

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