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Baías da Agualva PR2TER

Tipo: linear
Dificuldade: fácil
Distância: 3,8Km
Duração: 2h
Altitude (Min / Máx): 7m / 122m

 

Como Chegar

Este trilho inicia-se na Canada da Alagoa (freguesia da Agualva) no entroncamento com a Estrada Regional 1-1. Situa-se a cerca de 24 quilómetros, por estrada, do centro de Angra do Heroísmo.



Equipamento Recomendado

Calçado apropriado para caminhadas, impermeável, chapéu, protetor solar e água.



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Galeria

Integrado na Área Protegida para a Gestão de Habitats ou Espécies da Costa das Quatro Ribeiras, este percurso desenvolve-se ao longo da costa norte da ilha, entre a Agualva e as Quatro Ribeiras, com início na Canada da Alagoa junto da Estrada Regional.

Destacamos a Alagoa da Fajãzinha que constitui um dos melhores exemplos de uma fajã de preenchimento dos Açores. Esta fajã constitui uma antiga baía preenchida por sedimentos transportados pelo curso de água que ali desagua (a Grota da Lagoa) e que está demarcada litoralmente por uma praia de calhaus rolados. A Alagoa da Fajãzinha é um geossítio do Geoparque Açores – Geoparque Mundial da UNESCO.

Inicie o percurso no caminho de terra de acesso a campos agrícolas até à Grota da Lagoa. Neste local, poderá apreciar a paisagem tipicamente açoriana composta por pastagens delimitadas por muros de pedra.

O percurso continua por uma linha de água, ideal para ver e ouvir algumas das espécies da avifauna terrestre presentes, nomeadamente as subespécies de passeriformes endémicos dos Açores: tentilhão (Fringilla coelebs moreletti) e melro (Turdus merula azorensis).

Continue em direção à Alagoa da Fajãzinha, siga as marcas até à praia de calhau rolado e, posteriormente, suba a arriba à esquerda onde a espécie vegetal dominante é a urze (Erica azorica). No cimo da arriba, com um pequeno desvio à esquerda, encontra um pequeno miradouro de onde pode ver a praia de calhau rolado desta fajã. Prosseguindo o trilho, é possível observar o processo de colonização de campos de lava por matos costeiros de urze.

Chegará a um entroncamento, onde, antes de continuar o percurso pela esquerda, poderá fazer um pequeno desvio até ao miradouro que fica do lado direito. Aqui, contemple as baías onde se destacam extensas áreas de arriba, com fenómenos de disjunção prismática do basalto.

Siga pelo caminho até entrar numa zona constituída por matos macaronésios costeiros, onde é possível ver raros exemplares de cedro-do-mato (Juniperus brevifolia) de baixa altitude.

Continue ao longo da falésia passando pela Baía das Pombas, local privilegiado para observação de aves, com a presença de garajaus-comuns (Sterna hirundo) no verão, e o pombo-da-rocha (Columba livia atlantis) e o pombo-torcaz dos Açores (Columba palumbus azorica) durante todo o ano.

Prossiga até à Ponta do Mistério de onde é possível avistar a Ponta das Quatro Ribeiras, e contorne a falésia até atingir a estrada regional, local onde termina o percurso.

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