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Serra do Topo - Caldeira de Santo Cristo - Fajã dos Cubres PR1SJO
 
Como Chegar
Saindo da vila da Calheta, siga a Estrada Regional 2-2 até ao Centro de Saúde da Calheta e vire à sua direita para o Topo. Ainda na Estrada Regional, percorra cerca de 9 quilómetros em direção este. Após passar pelo Parque Eólico do Pico da Urze, à esquerda, siga cerca de 300 metros e após uma curva apertada, encontra o parque de estacionamento de apoio ao trilho, à sua direita.
Equipamento Recomendado
Calçado apropriado para caminhadas, impermeável, chapéu, protetor solar e água.
Galeria
O trilho começa na região nordeste do Parque Eólico do Pico da Urze, passando pela Caldeira de Santo Cristo e terminando na Fajã dos Cubres.
Este trilho, inserido na Área de Paisagem Protegida das Fajãs do Norte, distingue-se por passar em locais considerados únicos, destacando-se as lagoas costeiras das Fajãs da Caldeira de Santo Cristo e dos Cubres.
Ao longo do percurso poderá encontrar diversas espécies de aves como o tentilhão (Fringilla coelebs moreletti), a estrelinha (Regulus regulus inermis), o melro (Turdus merula azorensis) e o milhafre (Buteo buteo rothschildi). Quanto à flora são inúmeros os exemplares de feto (Blechnum spicant), malfurada (Hypericum foliosum), uva-da-serra (Vaccinium cylindraceum), sanguinho (Frangula azorica), pau-branco (Picconia azorica) e musgão (Sphagnum spp.).
Comece a caminhada na estrada regional, na região nordeste do Parque Eólico do Pico da Urze, através de um caminho de terra, onde se encontram vários exemplares de flora endémica.
Siga a sinalética passando por um abrigo, altura em que o trilho entra em fase descendente para a Caldeira de Cima. Atravesse a ponte da Tia Júlia seguindo cuidadosamente (piso escorregadio) por um desvio à direita para a Cascata Pequena.
Ao longo do percurso, em fase descendente, irá transpor alguns fontanários e um local de onde é possível visualizar a Caldeira de Santo Cristo. Prossiga até à fajã, passando pelo Santuário do Senhor Santo Cristo e pelo Centro de Interpretação Ambiental.
Neste local, pode visitar a Lagoa da Caldeira de Santo Cristo, principalmente conhecida pela presença de ameijoas (Ruditapes decussatus), espécie única no Arquipélago, e um local importante para as aves de carácter residente, bem como para algumas espécies migratórias. Com o aumento da atividade turística na Região, a fajã foi descoberta pela comunidade de desportos aquáticos e classificada como um santuário do bodyboard e surf.
Dando continuidade ao trilho e seguindo o percurso na direção nordeste, passará pela Fajã dos Tijolos e Fajã do Belo, cujo nome foi atribuído devido ao seu dono, Diogo Nunes Belo, uma pessoa ilustre do século XVII e que permaneceu habitado até ao terramoto de 1980.
Ao longo do caminho estão presentes cabos aço, usados antigamente para o transporte de lenha para as zonas populacionais. A partir deste ponto já é possível visualizar ao fundo a Fajã dos Cubres, local onde termina o percurso, junto à Igreja de Nossa Senhora de Lourdes.
A Fajã dos Cubres é um local de interesse cultural, patrimonial e paisagístico, onde encontra antigos poços de maré, testemunhos fiéis das vivências passadas, bem como uma lagoa costeira.