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Geodiversidade
A ilha do Pico é a mais jovem do Arquipélago com aproximadamente 270 mil anos, tendo-se edificado ao longo de inúmeras erupções vulcânicas que se estenderam até à atualidade.
Na sua paisagem destacam-se, como principais estruturas, o vulcão em escudo do Topo (zona sul da ilha), que deu início à formação da ilha, o estratovulcão da Montanha do Pico (com 2351 metros de altitude, na zona do Piquinho, sendo assim o ponto mais alto de Portugal) e a Cordilheira Central ou Planalto da Achada (alinhamento de cerca de 200 vulcões: cones de escórias e de spatter e fissuras eruptivas).
Na Montanha do Pico, a uma cota de 2250 metros existe uma cratera com diâmetro médio de 550 metros e contorno circular, preenchida pelos derrames lávicos do cone do Piquinho. A esta altitude existem manifestações de vulcanismo secundário, nomeadamente fumarolas.
Nesta ilha, ocorreram quatro erupções históricas que originaram o Mistério da Prainha, entre 1562 e 1564 (a erupção histórica de maior duração nos Açores), o Mistério de Santa Luzia e o Mistério de São João, ambos em 1718, e o Mistério da Silveira, em 1720.