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Montanha do Pico
Reserva Natural
A Montanha do Pico corresponde ao ponto mais alto de Portugal e é o terceiro maior vulcão do oceano Atlântico Norte.
É um estratovulcão com uma altura de 2351 metros acima do nível do mar e cerca de 3500 metros acima da plataforma oceânica dos Açores, que suporta habitat alpinos e subalpinos, que estão sujeitos a depósitos de neve prolongados, nos quais se encontram diversas espécies de flora que, ao longo do tempo, se foram adaptando às condições adversas da montanha.
Durante o processo de edificação da montanha, ocorreram inúmeras erupções nos seus flancos, na sua maioria efusivas, tendo também ocorrido, mas em menor quantidade, erupções secundárias, predominantemente, estrombolianas, que originaram diversos níveis de piroclastos.
Relativamente à flora, nas zonas acima dos 1800 metros, as espécies com maior expressão são o tomilho (Thymus caespititius), a rapa (Calluna vulgaris) e o queiró (Daboecia azorica) e, a cerca de 2200 metros de altitude, surge o bremim-da-montanha (Silene uniflora subsp. cratericola), uma subespécie endémica desta Reserva Natural.
Pela sua riqueza geológica, biológica e patrimonial, a Montanha do Pico foi classificada como Reserva Integral em 1972, tornando-a numa das mais antigas áreas protegidas de Portugal, tendo sido reclassificada como Reserva Natural em 1982.
Esta área protegida, com cerca de 1341 hectares, está integrada na Zona Especial de Conservação (ZEC) da Montanha do Pico, Prainha e Caveiro no âmbito da Rede Natura 2000 e é um geossítio prioritário de relevância internacional do Geoparque Açores – Geoparque Mundial da UNESCO. A Paisagem Vulcânica da Ilha do Pico (que inclui a Montanha do Pico) foi eleita uma das 7 Maravilhas Naturais de Portugal, em 2010.
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