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Fajã de Lopo Vaz PRC04FLO
 
Como Chegar
Partindo da Câmara Municipal das Lajes das Flores, siga pela Estrada Regional 1-2 até encontrar uma placa com a indicação do desvio para a Fajã de Lopo Vaz, entre os quilómetros 18 e 19. Após entrar no desvio, prossiga até encontrar o miradouro no final da estrada sem saída, onde encontrará assinalado o início do trilho.
Equipamento Recomendado
Calçado apropriado para caminhadas, impermeável, chapéu, protetor solar e água.
Galeria
Este percurso começa e termina junto ao Miradouro da Fajã de Lopo Vaz, percorrendo parte da Área Protegida para a Gestão de Habitats ou Espécies da Costa Sul e Sudeste.
A Fajã de Lopo Vaz, provavelmente um dos primeiros locais da ilha a ser habitada, integra também o geossítio Ponta da Rocha Alta e Fajã do Lopo Vaz, constituído por duas fajãs detríticas resultantes de quebradas e desmoronamentos das altas arribas adjacentes.
Durante a caminhada poderá observar pequenas quedas de água, espécies de aves dos Açores e belos exemplares de flora endémica, assim como algumas espécies introduzidas. Um aspeto revelador da ação antropogénica neste local é o seu microclima, reputado como o mais quente das Flores.
Comece a descida a partir do Miradouro da Fajã de Lopo Vaz por um caminho alternado de terra, calçada e degraus de pedra, por entre vegetação endémica com a urze (Erica azorica) e o pau-branco (Picconia azorica) e pequenas nascentes de água. Após a primeira ladeira, há um recanto onde corre água entre exemplares de criptoméria (Cryptomeria japonica) e, mais abaixo, consegue ver a Ponta da Rocha Alta em frente. No seu lado direito, brotam pequenas quedas de água de onde floresce agrião (Nasturtium officinale). Ao longe, consegue observar a Fajã de Lopo Vaz.
Ao chegar ao nível do mar, irá ver a primeira casa, uma praia de areia negra, seixos basálticos e uma fonte de água. Aproveite para investigar esta área e, se o tempo o permitir, dar um mergulho. A exploração da fajã fica ao critério de cada pedestrianista, sendo possível contornar a habitação pela direita e continuar por um caminho de pedra que dá acesso a vários terrenos de cultivo ao longo da fajã.
Atualmente desabitada, a fajã é muito usada para a observação de aves, sendo as mais comuns o melro (Turdus merula azorensis) e o tentilhão (Fringilla coelebs moreletti). Também existem vários tipos de culturas tradicionais que, devido ao microclima desta fajã reputado como o mais quente da ilha, originam as maiores bananas, figos, uvas e araçás.
Como a fajã não tem saída, o retorno tem de ser feito pelo mesmo caminho até chegar de novo ao ponto de partida.