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Baía de São Lourenço

Área de Paisagem Protegida

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Ao longo da descida pela encosta da baía, com 60 hectares, e pela vista do Miradouro do Espigão, torna-se visível umas das maiores riquezas paisagísticas locais.

Os socalcos de vinhas dispostos ao longo da encosta protegidas por “quartéis” de rocha basáltica proveniente dos depósitos de vertente, em virtude dos fortes declives aqui existentes. Vinhas tradicionalmente cultivadas de uvas-de-cheiro, que eram recolhidas em cestos de pastel e transportadas aos ombros, pela encosta, para confeção posterior dos tradicionais Vinho de Cheiro e Vinho Doce.

No limite sudeste desta área protegida, encontra-se a Ponta Negra onde é possível observar escoadas lávicas submarinas (lavas em almofada) e uma jazida fossilífera. Esta jazida, cujos depósitos sedimentares apresentam uma espessura variável entre os 4 e os 8 metros, é rica em icnofósseis (vestígios da atividade de seres vivos marinhos) e em fósseis de moluscos (bivalves e gastrópodes), ouriços-do-mar e fragmentos de ossos de cetáceos. Por este facto, está classificada como jazida fóssil de classe 3 do Paleoparque de Santa Maria.

O Ilhéu do Romeiro, localizado na parte sul da baía e em frente à Ponta Negra, possui uma gruta de erosão, com estalactites e estalagmites, que é acessível de barco e onde se pode observar o único mamífero endémico dos Açores, o morcego dos Açores (Nyctalus azoreum).

O ilhéu e as encostas da baía oferecem excelentes condições de nidificação a diversas aves marinhas, tais como o cagarro (Calonectris borealis) e o garajau-comum (Sterna hirundo).

A Grande Rota de Santa Maria (GR01SMA) e o trilho da Areia Branca (PR06SMA) possibilitam uma caminhada por esta área protegida, a qual constitui um geossítio do Geoparque Açores – Geoparque Mundial da UNESCO.

Classificações:

Geossítio

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