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Governo dos Açores promove novo processo de auscultação das Organizações Não Governamentais de Ambiente
19 de Julho de 2024
O Secretário Regional do Ambiente e Ação Climática, Alonso Miguel, iniciou, esta quarta-feira, um processo de auscultação às Organizações Não Governamentais de Ambiente (ONGA), relativamente à estratégia ambiental dos Açores.
Alonso Miguel referiu que durante as próximas duas semanas, se pretende reunir, “presencial e individualmente, com todas as ONGA inscritas nos Açores”, tendo sido agendadas reuniões em São Miguel, Terceira, Faial e Graciosa.
“Estas reuniões de trabalho revestem-se de grande importância, sobretudo numa altura em que estamos no início de uma nova legislatura e em que está já a ser preparado o Plano de Investimentos da Secretaria Regional do Ambiente e Ação Climática para 2025, permitindo, desde logo, realizar um diagnóstico e uma avaliação das principais preocupações das ONGA, mas também promover a recolha de contributos, que serão seguramente fundamentais para a definição de políticas do ambiente e para a definição de investimentos estratégicos para os próximos anos”, prosseguiu.
De acordo com Alonso Miguel, as ONGA desempenham um papel fundamental no domínio da promoção, proteção e valorização do ambiente, sendo que, pela sua proximidade às populações, pelo conhecimento que têm do território e pela sua especial sensibilidade e preocupação e dedicação às causas ambientais, têm sido “parceiros estratégicos do Governo Regional na construção de políticas ambientais, na definição de projetos, medidas e investimentos adequados para assegurar os elevados níveis de qualidade ambiental dos Açores, bem como a proteção e valorização do extraordinário património natural” da Região.
No encontro com a Associação “Amigos dos Açores”, que assinalou o início deste processo de auscultação às ONGAs, Alonso Miguel destacou que “foram abordadas temáticas e preocupações relacionadas com a preservação da natureza e combate às espécies exóticas e invasoras, a pressão turística sobre as áreas protegidas, e a necessidade de definição das capacidades de carga, que são fundamentais para definir um limite máximo de utilização por parte dos turistas e residentes, bem como a mitigação e adaptação aos efeitos das alterações climáticas, na sequência das intempéries que se têm verificado cada vez com maior frequência e intensidade na nossa Região.”
O governante referiu ainda, que, no âmbito deste ciclo de reuniões, se pretende abordar ainda outras temáticas relevantes para a Região, tais como a economia circular e a gestão de resíduos, a gestão de recursos hídricos, educação ambiental e a gestão e preservação da áreas naturais, designadamente quanto à gestão de trilhos pedestres e ao planeamento de soluções e projetos para proteção e valorização de zonas protegidas como a Lagoa do Fogo e a Reserva Natural da Montanha do Pico.
No final da reunião com a Associação “Amigos dos Açores”, Alonso Miguel, acompanhando pelo Presidente desta ONGA, Diogo Caetano, realizou uma visita à Gruta do Carvão, que configura o maior túnel lávico da ilha de São Miguel, com 1.912 metros de extensão, atualmente conhecidos, classificado como Monumento Natural Regional e Geossítio do Geoparque Açores.