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Governo e associação "Os Montanheiros" assinam contratos para construção do Centro de Interpretação Ambiental do Algar do Carvão
30 de Março de 2022
O Secretário Regional do Ambiente e Alterações Climáticas assinou terça-feira, em Angra do Heroísmo, o contrato de constituição legal de direito de superfície e o protocolo de concessão de exploração com a Associação “Os Montanheiros”, para o lançamento do procedimento de construção do Centro de Interpretação Ambiental do Algar do Carvão, na ilha Terceira, que representa um investimento, por parte do Governo Regional, na ordem dos dois milhões de euros.
“O Algar do Carvão reúne um conjunto de singularidades geológicas e de valores naturais extraordinários, que justificam a sua classificação como Monumento Natural, bem como a sua integração na Zona Especial de Conservação (ZEC) da Serra de Santa Bárbara e Pico Alto e no Sítio Ramsar – Planalto Central da Terceira, sendo que estas características levam a que seja um local único e um magnífico cartão de visita da Terceira e da Região, alvo de enorme procura e pressão turística, que importa requalificar, ordenar e proteger”, disse Alonso Miguel.
Face à necessidade de oferecer melhores condições de visitação e de interpretação do Algar do Carvão, o Secretário Regional afirmou que “pretende-se aumentar as atuais valências para um edifício com cerca de 1000m2, de caráter multidisciplinar, com uma forte componente pedagógica, com conteúdos expositivos dirigidos, naturalmente, ao setor turístico, mas também às escolas e à população residente, numa lógica de sensibilização para a importância da riqueza natural e da proteção deste património ímpar da região”.
O responsável governamental pela pasta do Ambiente disse ainda que “face à sua localização e por ser uma área protegida, pretende-se minimizar o impacto visual da construção, mantendo a pré-existência de pedra e recorrendo a madeira local e outros materiais endógenos”.
De acordo com o governante, “este projeto de construção do Centro de Interpretação Ambiental do Algar do Cravão irá permitir, por um lado, dotar o local de instalações de visitação e interpretação dignas da singularidade deste monumento natural e, por outro, criar condições para disciplinar o acesso e para garantir o respeito pela sua capacidade de carga, salvaguardando a sua preservação”.
É um investimento que, segundo Alonso Miguel, “exponencia o que temos de melhor para mostrar, mas que tem como propósito a proteção e a preservação do nosso património natural único”.