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Alonso Miguel e Ana Carvalho assinam auto de consignação da empreitada de requalificação do Miradouro da Ferraria

Alonso Miguel e Ana Carvalho assinam auto de consignação da empreitada de requalificação do Miradouro da Ferraria

28 de Fevereiro de 2022

O Secretário Regional do Ambiente e Alterações Climáticas, Alonso Miguel, e a Secretária Regional das Obras Públicas e Comunicações, Ana Carvalho, assinaram hoje o auto de consignação da empreitada de requalificação do Miradouro da Ferraria, na freguesia dos Ginetes, concelho de Ponta Delgada.

Esta empreitada representa um investimento superior a 800 mil euros com um prazo de execução previsto de 180 dias, tendo, por principal objetivo a valorização do património natural que caracteriza aquele extremo da ilha de São Miguel, permitindo o usufruto de toda a diversidade geológica e biológica do local.

Para o Secretário Regional do Ambiente e Alterações Climáticas, Alonso Miguel “importa destacar o caráter transversal da intervenção, que permitirá disciplinar o acesso à Ponta da Ferraria, garantindo o respeito pela capacidade de carga do local e procurando novas condições de acessibilidade através do novo estacionamento, mas, também, dotando o espaço das infraestruturas necessárias à visitação e à manutenção operacional”.

Declarando que “o património natural da região representa uma herança” que se tem de proteger e “transmitir às gerações futuras”, o governante afirmou que “o projeto da requalificação do Miradouro da Ferraria é um exemplo de intervenção na proteção e preservação” dos recursos naturais dos Açores.

Inserido no Parque Natural de Ilha de São Miguel, fazendo parte do monumento natural do Pico das Camarinhas – Ponta da Ferraria, o Miradouro da Ferraria situa-se entre duas áreas protegidas para a gestão de habitats ou espécies.

Classificado como um geossítio do Geoparque Açores, apresenta grande riqueza ao nível de flora e fauna endémicas, sendo uma zona importante para a nidificação de aves, com o Cagarro ou o Frulho.

Todas estas características, aliadas à piscina de águas termais, tornam este Monumento Natural num destino de visitação cada vez mais procurado e alvo de enorme pressão turística, que, de acordo com Alonso Miguel, “importa requalificar, ordenar e proteger”.

“Estamos perante uma empreitada que exponencia o que temos de melhor para mostrar, mas que tem, também, como propósito a proteção e a preservação do nosso património natural”, afirmou.

Na sua intervenção, a Secretária Regional Ana Carvalho lembrou que “o projeto de execução desta empreitada, iniciado em 2016 pela então Direção Regional das Obras Públicas e Comunicações, e, concluído pela atual Direção Regional das Obras Públicas e Transportes Terrestres, em articulação com a Direção Regional do Ambiente, tem subjacente a preocupação do Governo dos Açores na melhor integração da obra a realizar na paisagem, atendendo às particulares características do local a intervir, com especial enfoque nas opções construtivas, escolha dos materiais e vegetação a utilizar na intervenção”.

Para além da requalificação do miradouro da Ferraria, esta empreitada visa disciplinar o acesso à Ponta da Ferraria, contemplando a criação de um parque de estacionamento com capacidade para dois autocarros e 68 lugares de estacionamento para viaturas ligeiras, três das quais para mobilidade condicionada.

A governante disse ainda que está “prevista a construção de um edifício de apoio para as instalações sanitárias dos visitantes que incluem uma cabine para utentes com mobilidade condicionada e áreas técnicas de apoio à manutenção do miradouro”.

“Este é apenas um dos investimentos que fazem parte de um conjunto de outras intervenções previstas executar no Plano de Investimentos de 2022 em matéria de ambiente e alterações climáticas, que ascenderão a mais de 7,3 milhões de euros” destacou.

A Secretária Regional apelou ainda “à compreensão dos utentes deste espaço e da zona balnear, para os constrangimentos que se sentirão durante a execução das obras”, deixando a certeza de que a requalificação deste miradouro e espaços contíguos “irá contribuir para a dignificação e valorização do património natural que caracteriza este extremo da ilha de São Miguel”.

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