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Centro de Interpretação do Vulcão dos Capelinhos integra Rede Nacional de Centros Ciência Viva

Centro de Interpretação do Vulcão dos Capelinhos integra Rede Nacional de Centros Ciência Viva

11 de Novembro de 2024

O Secretário Regional do Ambiente e Ação Climática, Alonso Miguel, procedeu hoje, na ilha do Faial, à assinatura do protocolo de integração do Centro de Interpretação do Vulcão dos Capelinhos, como membro associado, na Rede de Centros Ciência Viva.

Alonso Miguel realçou o trabalho desenvolvido pela Rede Centros de Ciência Viva para a disseminação do conhecimento e da investigação científica, “assumindo-se como um polo dinamizador da educação e literacia científica e tecnológica em Portugal”.

“Estes centros representam relevantes plataformas de interação e de aproximação dos cidadãos e das instituições à ciência, bem como repositórios essenciais de conhecimento e de informação histórica e contemporânea em matéria ambiental, cultural e social, com reflexos importantes para o desenvolvimento das nossas sociedades”, prosseguiu.

Segundo o governante, “a integração do Centro de Interpretação do Vulcão dos Capelinhos num lote restrito de centros que integram a Rede de Centros de Ciência Viva do País, é um momento que muito prestigia a Região e a ilha do Faial, em particular”.

O Centro de Interpretação do Vulcão dos Capelinhos junta-se ao Expolab, instalado na Cidade da Lagoa, em São Miguel, como membros associados da Rede de Centros de Ciência Viva, e como representantes da Região Autónoma dos Açores num conjunto de 21 Centros em todo o território nacional.

Alonso Miguel relembrou que “o Vulcão dos Capelinhos representa uma das paisagens mais emblemáticas dos Açores, sendo o terreno emerso mais recente de Portugal, em resultado da erupção que teve início a 27 de setembro de 1957 e que se prolongou por 13 meses”.

E continuou: “Trata-se de um fenómeno que mudou o mundo, sendo o primeiro vulcão submarino a ser devidamente estudado e documentado durante toda a sua atividade, abrindo portas a uma melhor compreensão sobre formação de ilhas vulcânicas, despertando, por isso, desde sempre, o interesse da comunidade científica nacional e internacional”.

O Secretário Regional explicou que “o Vulcão dos Capelinhos foi classificado como Reserva Florestal Natural Parcial, nos anos 80, sendo mais tarde classificado como Monumento Natural, integrado no Parque Natural dos Faial”, e que “integra ainda a Zona Especial de Conservação e a Zona de Proteção Especial da Caldeira e Capelinhos, no âmbito da Rede Natura 2000, sendo também ainda reconhecido como geossítio de relevância internacional do Geoparque Açores, integrado na Rede de Geoparques Mundiais da UNESCO”.

O Centro de Interpretação do Vulcão dos Capelinhos, inaugurado em agosto de 2008, é um espaço que valoriza o património científico e sociocultural, tendo um caráter informativo e didático.

“Este Centro tem proporcionando, deste modo, a quem o visita, uma viagem interpretativa que dá a conhecer a erupção do Vulcão dos Capelinhos, do ponto de vista geológico, as alterações provocadas na geomorfologia da ilha do Faial, bem como o impacto causado na vida dos Faialenses e na Sociedade Açoriana” frisou.

Alonso Miguel destacou que “desde a sua inauguração, o Centro de Interpretação tem sido alvo de diversas distinções internacionais, consolidando a sua posição como um exemplo de excelência em arquitetura, design e interpretação ambiental”.

E prosseguiu: ”A associação à Rede de Centros Ciência Viva, que hoje concretizamos, representa mais um passo importante na valorização e divulgação de um dos patrimónios geológicos mais relevantes a nível mundial, reconhecido como um dos 100 principais sítios de interesse geológico do mundo, pela União Internacional das Ciências Geológicas”.

O governante realçou que “com esta integração, como membro associado da Rede de Ciência Viva, neste ano, em que se comemora os 67 anos do início da erupção, o Centro de Interpretação do Vulcão dos Capelinhos reafirma o seu compromisso para com a educação ambiental, a investigação científica e a promoção do turismo sustentável”.

Alonso Miguel concluiu afirmando que “trata-se de uma oportunidade única para reforçar o conhecimento científico, através de projetos de investigação e de educação ambiental,  com colaboração nacional e internacional, que, com certeza, podem aprofundar o conhecimento sobre este ecossistema único e promover a literacia científica”.

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