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Geodiversidade

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A ilha do Faial emergiu há cerca de 800 mil anos, numa zona, atualmente, designada por Complexo Vulcânico da Ribeirinha, a partir de uma fratura tectónica, a mesma que deu origem à ilha do Pico, denominada Fratura Faial-Pico e que se desenvolve ao longo de 350 quilómetros.

As formações rochosas que hoje constituem muitas das paisagens da ilha, nomeadamente lavas de composição basáltica e traquítica intercaladas com pedra-pomes e lahars (movimentos de massa exclusivos das regiões vulcânicas, formados pelo deslocamento de lama composta por materiais piroclásticos e água, em forma de avalanche, ao longo de vales ou de encostas íngremes) e também muitos cones de escórias submarinos e subaéreos, são o resultado de todo o processo de formação da ilha.

A ilha é constituída por dois vulcões centrais e duas regiões dominadas por vulcanismo fissural basáltico. As suas elevações convergem, de um modo geral, para o centro da ilha onde se abre uma grande caldeira de colapso, a Caldeira, com um diâmetro médio de 2 quilómetros. Na vertente sul da Caldeira situa-se o Cabeço Gordo, que atinge uma altitude de 1043 metros, o ponto mais alto da ilha.

No Faial, ocorreram três eventos vulcânicos históricos desde o seu povoamento, dos quais o mais conhecido é a erupção do Vulcão dos Capelinhos em 1957/58.

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